Estava com a família, em um almoço típico de Domingo. Pelo menos era o que parecia, a primeira vista.
Depois de algum tempo, percebi que era uma grande confraternização, que não recordo exatamente a ocasião.
Sentávamos a uma mesa grande, retangular, na varanda de uma casa, eu, a prima Juju, minha irmã, minha mãe, cinco tias e alguns primos.
Tinha um grupo de pessoas sentadas à beira da piscina. Eu resolvi pular de uma altura de 13 metros.
Juju gritou:
- Não é piscina, é brita. Tá louca? Não pula.
Tarde demais, eu já havia pulado.
De repente eu voava e ria de todos, lá de cima. Ria tanto, quanto nunca ri igual até então.
- O almoço está na mesa!
Gritou uma tia. A mesma começou servir o meu prato com a comida, que de cima, onde eu estava, parecia deliciosa. O cheiro era uma coisa dos deuses. Minha irmã então resmunga:
- Ela não gosta disso que está servindo.
A tia responde:
- Agora ela come e gosta de tudo.
Eu lá do alto, voando, gritei que realmente gostava de tudo, mas não podia comer muito alho.
Acordei com dor de cabeça. Será que foi do vôo?
Mais um daqueles sonhos estranhos, mas cheios de símbolos e significados, que minha terapeuta adora.