domingo, 22 de novembro de 2009

Dia da consciência negra

Meu queridíssimo bolado escreveu um texto tão lindo e sensível que resolvi postar aqui para dividir com todos.

Comentário sobre o trecho de música: “Minha pele de ébano é minha alma nua”:


Acho que fala da ausência de uma capa, de uma estética, de um molde, que promova qualquer conceito prévio. Na casca branca, benquista, se escondem as Almas envoltas nessa aceitação condicional. Enquanto o negro, esse que canta, diz que o ébano que brilha aos olhos é seu Espírito nu, sem casca, pra quem quiser, ou puder, ver. Acho que esse brilho de 'ser o que se é' provoca tremor nos corações dos que temem o desconhecido, o autêntico ou o novo. O Espírito nu não goza das condições externas de aceitação e externaliza ao máximo seu 'eu', fazendo do Espírito sua pele. Pele de ébano, Alma núa: consciência negra!!

Manoel Novaes Neto

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